Sobrevôo o meu compasso a procura de corpo tão material quanto o vácuo. Eu apalpo pensamentos que deslizam, como equilíbrio em musgo, para a incoerência.
Admito que detenho o leme e conduzo almas que se encaixam como cabeças de bengalas, uma a uma, numa fila ordenada pelo segundo que se acaba a cada oportunidade individual. Cabeças de bengalas asseguradas pelo andar do cronômetro, formando vagões de beleza. E tão intoxicados de leveza.
Bússula, constelação ou trilha férrea, minha mente brinca em projeção vertiginosa quando da escolha de qualquer rota.

Guardiã

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