Entre os lençóis tramados com fios de aço, tenho a cabeça e o corpo como campo eletromagnético. Liberto o mundo dos poços ecoantes e dos limites inalcançáveis aos pés que anseiam por estabilidade. Deixo-me devorar entre sombras e campos condutores para que a fantasia do mundo sobreviva o quanto suportar. Descargas mortais revigoram meu corpo com suas correntes, preservam a tez intacta que guarda o eletrizante campo inaudível.
A fantasia terá de achar novo corpo
Contenho silentes muitas exigências de abandono, não afirmo a permanência
Não creio no valor da sobrevivência
Guardiã
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